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sexta-feira, 29 de agosto de 2014

Dia do gamer: conheça 7 jogos que se destacam por histórias incríveis



Videogames são formados por um conjunto de coisas unidas pelo entretenimento interativo, incluindo design de personagens e fases, trilha sonora, programação, roteiro, entre vários outros fatores. No entanto, poucos marcam tão profundamente o jogador quanto um game que é capaz de contar uma boa história.

Neste dia internacional dos gamers, 29 de agosto, revemos aqui alguns casos de jogos que foram capazes de deixar sua marca na memória não apenas por divertir, mas por serem capazes de emocionar, chocar ou simplesmente impressionar por uma trama bem amarrada.

The Walking Dead, temporadas 1 e 2 (2012 e 2014)
Reprodução

Lançado em capítulos pela TellTale, o game coloca o jogador no difícil papel de fazer decisões morais pesadíssimas a cada momento. É comum, ao terminar uma sessão de jogo, se sentir um ser humano horrível, por ter que escolher entre duas situações ruins. Ao mesmo tempo, o game consegue construir em pouco tempo uma relação muito boa entre personagens e fazer o jogador se esforçar para tentar poupar a todo custo os companheiros de jornada do sofrimento.
Normalmente, jogos trabalham com mecânicas para recompensar o jogador por ações corretas. Não aqui. Não há nada de correto, não há “melhor”, nem mesmo “menos pior”, apenas sobrevivência em um apocalipse zumbi e desgraça atrás de desgraça contra os protagonistas.

Alan Wake (2010)

Se estamos falando de história, como esquecer de Alan Wake, jogo de terror que leva o roteiro tão a sério que coloca o jogador na pele de um escritor de livros de terror?
O game tem uma estrutura toda diferente, que faz com que o protagonista viva uma história que está escrevendo sem saber. O jogo é inteiramente povoado com simbolismos e metáforas inteligentes, enquanto o autor Alan Wake precisa enfrentar monstros sem saber mais o que é real ou imaginação. Seria um grande livro, mas é um videogameBioshock (2007).

Bioshock (2007)
Reprodução

Uma das séries que mostrou que era possível utilizar games para um propósito maior do que meramente diversão por meio de tiros e headshots. O game conta a história da cidade submersa de Rapture e dos mistérios de sua decadência, entrando em discussões sobre livre arbítrio, em um ambiente imersivo e, por muitas vezes, assustador, mostrando como uma utopia pode se transformar em um pesadelo.


The Last of Us (2013)
Reprodução

Mais um exemplo de jogo capaz de construir uma relação incrível entre personagens e fazer o jogador se importar com seus companheiros de jornada. Como Walking Dead, são pessoas com suas próprias bagagens sofrendo para se manter em um mundo pós-apocalíptico onde não há heróis.

O game é capaz de misturar momentos de extrema humanidade com a brutalidade inerente de um planeta povoado por pessoas buscando sobreviver a todo custo e monstros decididos a matar tudo que se encontra pela frente. É possível notar a evolução dos personagens até chegar a um dos finais mais marcantes da história dos videogames.


Spec Ops: The Line (2012)
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E se um jogo lhe informasse que a única decisão correta possível era parar de jogá-lo? Spec Ops: The Line é um dos poucos que tem esta coragem. O game se passa por um shooter em terceira pessoa bastante genérico para fazer uma crítica à glamurização da violência em guerras, ressaltando que o sofrimento e a dor física e psicológica enfrentada pelos soldados é muito mais profunda do que qualquer alegria gerada por um headshot. Fica o aviso: você provavelmente nunca mais ver Call of Duty ou Battlefield do mesmo jeito.
 
Red Dead Redemption (2010)
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Não é só um GTA no velho oeste. Red Dead Redemption utiliza, sim, mecânicas parecidas com GTA, mas aproveita este universo para contar uma história muito mais inteligente e humana, de um homem com erros que só quer viver novamente com sua família, mas constantemente precisa enfrentar as consequências de suas ações de sua vida prévia. O final é marcante e significativo, mas não é possível entrar em detalhes para não estragar a experiência de quem ainda não jogou. Fica a dica ;)


Silent Hill 2
Reprodução

Quem disse que videogame é coisa de criança? Silent Hill 2 é um jogo dos mais aterrorizantes já feitos pelo homem, mas mesmo assim consegue abordar com sutileza e sensibilidade a natureza humana, tocando em assuntos que são tabu para a sociedade, sexualidade e morte de uma forma madura, como nenhuma criança jamais vai entender. Na verdade, muitos adolescentes e jovens adultos não possuem a bagagem cultural necessária para realmente digerir a mensagem por trás do game. Se você só conheceu o jogo quando jovem, vale a pena revisitá-lo agora. Se tiver coragem, claro. 

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