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segunda-feira, 9 de março de 2015

Recurso de ligações do WhatsApp já está disponível no Brasil



A tão especulada função de ligações chegou ao WhatsApp brasileiro. Desde o fim da última semana usuários locais têm relatado que a novidade já aparece em seus smartphones, mas por ora apenas quem usa Android consegue vê-la.

Embora algumas pessoas tenham visto a atualização surgir de forma espontânea, a maioria dos relatos vem de gente que baixou a partir da versão 2.11.552 do WhatsApp no site do aplicativo. E é preciso que algum contato que já tenha recebido a novidade te ligue para que o recurso passe a funcionar no seu aparelho.

Essa versão acrescenta uma aba "ligações" à página principal do app, assim como um ícone correspondente. A qualidade da rede influencia na qualidade da chamada; assim, ligações feitas em conexão Wi-Fi fluem bem, os problemas começam quando o usuário passa a depender do 3G.

Ainda não há informações sobre quando a novidade estará disponível a todos os usuários.

Jogador de Minecraft não precisa mais ter o Java no computador



Quem joga Minecraft no computador não precisa mais ter o Java instalado na máquina, o que serve de alívio para quem teme enfrentar problemas de segurança por causa das seguidas ameaças que atingem a plataforma.

Agora, o jogo vem com uma versão própria do Java, que só funciona enquanto ele estiver rodando e para assim que o jogador encerra a aplicação. Assim, é possível desinstalar a versão aberta da plataforma.

De acordo com o Engadget, a atualização já está disponível para os usuários do Windows e só deve chegar ao Mac OS X no final do ano.

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Desembargador derruba pedido de suspensão do WhatsApp



O WhatsApp não será mais suspenso no Brasil, porque o desembargador Raimundo Nonato Alencar, do Tribunal de Justiça do Piauí, derrubou a decisão do juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina.

O magistrado queria tirar o WhatsApp do ar para forçar a empresa que comanda o serviço a cooperar com a Justiça brasileira em investigações criminais, mas a justificativa, na visão do desembargador, não é razoável.

"A suspensão de serviços afeta milhões de pessoas em prol de investigação local", explicou Alencar na sentença divulgada pelo UOL. A mesma visão é compartilhada pelas operadoras, alvos da ordem do juiz Correia.

Mas isso não significa que o WhatsApp se livrou completamente, pois a Polícia Civil do Piauí pretende aplicar medidas punitivas contra o serviço até que a empresa se disponha a colaborar com as investigações.

Possível suspensão do WhatsApp leva 2 milhões de brasileiros a app concorrente



A polêmica envolvendo a possível suspensão do WhatsApp no Brasil serviu para alavancar um dos concorrentes do serviço de troca de mensagens, o Telegram.

Em uma mensagem divulgada nesta quinta-feira, 26, a empresa informou que, nas últimas 20 horas, dois milhões de brasileiros se cadastraram no serviço.

Uma média de 100 pessoas estavam chegando a cada segundo, o que fez a rede do Telegram balançar.

Em uma segunda mensagem, a empresa diz que usuários nas Américas poderiam enfrentar alguma dificuldade de acesso por causa da alta procura dos brasileiros.

Juiz que pediu suspensão do WhatsApp diz que empresa é arrogante


O juiz que pediu a suspensão do WhatsApp em todo o país se pronunciou sobre a questão, explicando o que o fez chegar a essa medida drástica e adiantando que o serviço só não foi interrompido ainda porque o judiciário do Piauí está em greve.

Em nota, o juiz Luiz de Moura Correia, da Central de Inquérito da comarca de Teresina, contou que o WhatsApp ignorou uma série de solicitações da Justiça brasileira envolvendo crimes "gravíssimos" relacionados a crianças e adolescentes.

“A postura da empresa, sob alegação de não ter escritório neste País, se mantém inerte às solicitações da Justiça brasileira, desrespeitando decisões judiciais a bel-prazer, tornando-se verdadeira ‘terra de ninguém’, atentando contra a soberania deste Estado”, comenta o magistrado na nota repercutida pelo CidadeVerde.

Correia ressaltou que o bloqueio seria temporário e que a ideia é forçar o WhatsApp a cooperar, o que a empresa não tem feito por uma "postura arrogante". “Não há cerceamento, o WhatsApp divulga alguma coisa? Ele se manifesta? Muito pelo contrário, demos amplo direito de defesa para a empresa, encaminhamos ofícios até para escritório nos Estados Unidos, e não cabe a nós pedir autorização para o WhatsApp cumprir decisões judiciais.”

Tirar o WhatsApp do ar é absurdo, opina advogado


A bomba do dia: um juiz do Piauí pediu o bloqueio do WhatsApp no país todo por uma série de solicitações não cumpridas pelo aplicativo, que pertence ao Facebook. O aplicativo é um dos mais queridos do público brasileiro e, portanto, há o choque inicial, mas não precisa de muito esforço para perceber o quão fora da realidade é a situação. Esta é a visão do especialista em direito digital Adriano Mendes, segundo o qual a ordem não tem fundamentação jurídica para ser emitida.

Isso porque a decisão teria sido baseada nos artigos 11 e 12 do Marco Civil da Internet - que abrangem a responsabilidade dos provedores de internet e aplicativos - ainda não foram regulamentados, e não são válidos enquanto isso não for definido e um decreto presidencial para confirmar.

Mas quais são as chances reais de o WhatsApp sair do ar graças a esta determinação jurídica como essa? “Zero”, afirma Adriano Mendes. Segundo ele, este é o tipo de decisão que é cassada com facilidade e o aplicativo deve permanecer no ar.

O motivo é que uma ordem como essa é exagerada. A comparação feita pelo especialista em direito digital usa um assunto em alta em São Paulo, que é a falta d’água. “É como se o governo cortasse o fornecimento hídrico de um bairro inteiro porque uma das casas não cumpriu as metas de redução de consumo”, diz para ilustrar o exagero.

Como o processo referente a 2013 corre em segredo de justiça, não é possível saber o que realmente se passa para uma decisão tão extrema. Mesmo assim, dá para identificar algumas possibilidades que podem ter motivado o juiz a recorrer a esta atitude.

“O que imagino que tenha acontecido é que o juiz não soube pedir o que ele queria para o WhatsApp ou acabou pedindo algo que não cabe ao aplicativo”, explica Adriano Mendes. Isso significa que a solicitação judicial provavelmente incluía informações que o WhatsApp não é capaz de fazer.

Juiz manda suspender acesso ao WhatsApp em todo o Brasil


Um juiz de Teresina, no Piauí, determinou que operadoras de telefonia bloqueiem o acesso dos clientes ao WhatsApp. A informação foi publicada nesta quarta-feira, 25, pela Época e confirmada pelo UOL.

O responsável pela decisão é o juiz Luiz Moura Correia, da Central de Inquéritos da Comarca de Teresina. Em ofício vazado, ele ordena no ofício que uma operadora “suspenda temporariamente até o cumprimento da ordem judicial”, em até 24 horas e em todo o território nacional, o acesso aos serviços oferecidos pelo WhatsApp.

Alerta ainda que a empresa tem obrigação de "garantir a suspensão do tráfego de informações de coleta, armazenamento, guarda e tratamento de registros de dados pessoais ou de comunicações entre usuários do serviço e servidores da aplicação de trocada de mensagens multi-plataforma denominada Whatsapp, em que pelo menos um desses atos ocorra em território nacional”.

Como tudo corre em segredo de Justiça, não é possível saber quais são os problemas envolvendo o aplicativo. A decisão saiu em 11 de fevereiro e as operadoras receberam, no dia 19, um ofício do delegado Éverton Ferreira de Almeida Férrer, do Núcleo de Inteligência da Secretaria de Segurança Pública do Piauí.

No trecho do documento divulgado pela Época não é possível ver o nome da operadora, mas o Meio Bit afirma que ele foi enviado à Vivo. "Note que a ordem não cita a empresa nominalmente no texto, provavelmente só no cabeçalho, o que faz levantar a suspeita de que não só a Vivo recebeu o documento”, especulava o site que, segundo o UOL, acertou.

O Núcleo de Inteligência informou ao portal que a ordem é consequência de uma série de ocasiões em que o WhatsApp foi citado judicialmente mas ignorou a Justiça. "As referidas decisões tiveram início em 2013, mas até a presente data os responsáveis pelo Whatsapp não acataram as ordens judiciais. Portanto, um mandado judicial foi encaminhado aos provedores de infraestrutura (Backbones, ou seja, os serviços que conectam o Brasil à Internet) e aos provedores de conexão (operadoras de telefonia móvel, entre outras)", escreve o UOL, segundo o qual os problemas datam de 2013 e têm como base legal o Marco Civil da Internet.